A vida é muito curta pra você não mergulhar bem fundo no amor
Por Laura Assis
Assisti outra vez “Lisbela e o prisioneiro” e quão grande foi a minha surpresa ao me emocionar de novo ao ouvir de um dos personagens dizendo que “o amor é um precipício, a gente se joga nele e torce para o chão nunca chegar.” Uma frase tão simples, tão desprovida de sensatez!
Entretanto, passional como sou, concordo em gênero, número e grau com o que o personagem quis dizer. É por isto que vivo catando os cacos do meu coração por aí. Porque amar não é só confetes e serpentina! Você, assim como eu, vai quebrar a cara mesmo, talvez muito mais vezes do que vai fazer a escolha certa. Vai também colar e montar de novo e de novo seu coração, organizando o que sobrou para poder recomeçar.
Mas, talvez assim como eu, você cure sua dor tão completamente que na próxima oportunidade de amar, se atire de novo ao precipício. E ame, seja feliz mais do que imaginou e, infelizmente, de repente seu corpo encontre o chão ao invés de braços que o ampare.
Mas você nunca deve aprender esta lição! Essa coisa de ir à praia e colocar só os pés na água, não vale a viagem. A gente tem que se molhar mesmo, tomar uns caldos, engolir água. Tem que levar banho de água fria mesmo, quando você tá lá, na maior empolgação e vem o outro e diz “vai com calma aí”. E lá vamos nós outra vez catar os caquinhos. E numa destas você vai perceber que são estes tombos que nos fortalecem, que nos ensinam a levantar. São os caldos que a vida dá que ajudam a ter mais e mais fôlego pro próximo banho de mar. É em cada rasteira que te joga ao chão que você aprende a cair menos, a se desviar da próxima… Mas é também em cada uma dessas vezes que você se joga com tudo o que tem que aprende que amar vale à pena, mesmo quando não termina da maneira que você esperava.
Algumas vezes seus amigos vão te dizer que você tem que ser menos expansiva, mais sensata… blá blá blá. Mas o que adianta ser comedida, não sentir toda a emoção, o frio na barriga, a sensação de estar flutuando em direção ao outro? Que graça pode ter em viver toda uma vida se segurando, com medo de sofrer, de partir seu coração? Como é que vai ensinar pros seus filhos que amar vale à pena se você passar a vida inteira colocando só os pés na água?
Olha, já dizem por aí que gente fria, é gente morta. Que quem calcula risco de investimento é administrador. Quem calcula a probabilidade de furacões e tempestades são meteorologistas.
Quer um conselho? Jogue fora o seu pára-quedas e se atire logo no amor. Se você quebrar seu coração, confie em mim, ele vai sempre sobreviver, sempre. O amor não é para os fracos e medrosos! Como já disse Paulo Freire: “amar é um ato de coragem”.
Assisti outra vez “Lisbela e o prisioneiro” e quão grande foi a minha surpresa ao me emocionar de novo ao ouvir de um dos personagens dizendo que “o amor é um precipício, a gente se joga nele e torce para o chão nunca chegar.” Uma frase tão simples, tão desprovida de sensatez!
Entretanto, passional como sou, concordo em gênero, número e grau com o que o personagem quis dizer. É por isto que vivo catando os cacos do meu coração por aí. Porque amar não é só confetes e serpentina! Você, assim como eu, vai quebrar a cara mesmo, talvez muito mais vezes do que vai fazer a escolha certa. Vai também colar e montar de novo e de novo seu coração, organizando o que sobrou para poder recomeçar.
Mas, talvez assim como eu, você cure sua dor tão completamente que na próxima oportunidade de amar, se atire de novo ao precipício. E ame, seja feliz mais do que imaginou e, infelizmente, de repente seu corpo encontre o chão ao invés de braços que o ampare.
Mas você nunca deve aprender esta lição! Essa coisa de ir à praia e colocar só os pés na água, não vale a viagem. A gente tem que se molhar mesmo, tomar uns caldos, engolir água. Tem que levar banho de água fria mesmo, quando você tá lá, na maior empolgação e vem o outro e diz “vai com calma aí”. E lá vamos nós outra vez catar os caquinhos. E numa destas você vai perceber que são estes tombos que nos fortalecem, que nos ensinam a levantar. São os caldos que a vida dá que ajudam a ter mais e mais fôlego pro próximo banho de mar. É em cada rasteira que te joga ao chão que você aprende a cair menos, a se desviar da próxima… Mas é também em cada uma dessas vezes que você se joga com tudo o que tem que aprende que amar vale à pena, mesmo quando não termina da maneira que você esperava.
Algumas vezes seus amigos vão te dizer que você tem que ser menos expansiva, mais sensata… blá blá blá. Mas o que adianta ser comedida, não sentir toda a emoção, o frio na barriga, a sensação de estar flutuando em direção ao outro? Que graça pode ter em viver toda uma vida se segurando, com medo de sofrer, de partir seu coração? Como é que vai ensinar pros seus filhos que amar vale à pena se você passar a vida inteira colocando só os pés na água?
Olha, já dizem por aí que gente fria, é gente morta. Que quem calcula risco de investimento é administrador. Quem calcula a probabilidade de furacões e tempestades são meteorologistas.
Quer um conselho? Jogue fora o seu pára-quedas e se atire logo no amor. Se você quebrar seu coração, confie em mim, ele vai sempre sobreviver, sempre. O amor não é para os fracos e medrosos! Como já disse Paulo Freire: “amar é um ato de coragem”.
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