Bem- vindo à vida
Por Paloma Carneiro
''Em todo lugar vejo humanos, em poucos, vejo humanidade'' Costumo identificar ações programadas, comandos mecânicos ao invés de sorrisos, lágrimas e outros tantos vestígios orgânicos de vida, e, por algum motivo, não costumo entender isso como algo evolutivo, natural ou benéfico.
Em um simples caminhar pelo centro da cidade, vejo todos os tipos de comércio, inclusive o da dignidade, integridade física e moral. Percebo que o valor do dinheiro é realmente caro, uma quantia fatal, capaz de superar o valor de uma vida, um corrompimento que jamais se quer ver.
Talvez, tenha sido Deus, o acaso ou as muitas leis da Física que nos deram a existência significativa ou insignificante que temos, talvez seja um deles ou nenhum deles, responsável pelo ponto em que nos encontramos hoje. Nos dias que correm, todavia, quando me deparo com esse questionamento, percebo que a questão está longe de se tentar encontrar a todo custo o interruptor no escuro que acendeu primordialmente o ponto de luz da vida no universo, é necessário às vezes ser crítico e prático com relação a quem somos hoje, ter interesse e amor pelo seu próprio eu, se conhecer como indivíduo e por fim, respeitar sua própria espécie, se atentar ao caminho que se percorre, colher as flores que brotam por ele, para posteriormente olhar para trás e desvelar a origem das coisas.
O verdadeiro desafio é então, preservar os segundos de nossa efêmera existência no curto espaço do que chamamos Tempo, desfrutar momentos com quem se ama antes que eles vão sem ter sido vividos, ouvir sua própria respiração, sentir o sangue correndo nas veias e o pulsar humano e benevolente há muito esquecido no peito.
''Em todo lugar vejo humanos, em poucos, vejo humanidade'' Costumo identificar ações programadas, comandos mecânicos ao invés de sorrisos, lágrimas e outros tantos vestígios orgânicos de vida, e, por algum motivo, não costumo entender isso como algo evolutivo, natural ou benéfico.
Em um simples caminhar pelo centro da cidade, vejo todos os tipos de comércio, inclusive o da dignidade, integridade física e moral. Percebo que o valor do dinheiro é realmente caro, uma quantia fatal, capaz de superar o valor de uma vida, um corrompimento que jamais se quer ver.
Talvez, tenha sido Deus, o acaso ou as muitas leis da Física que nos deram a existência significativa ou insignificante que temos, talvez seja um deles ou nenhum deles, responsável pelo ponto em que nos encontramos hoje. Nos dias que correm, todavia, quando me deparo com esse questionamento, percebo que a questão está longe de se tentar encontrar a todo custo o interruptor no escuro que acendeu primordialmente o ponto de luz da vida no universo, é necessário às vezes ser crítico e prático com relação a quem somos hoje, ter interesse e amor pelo seu próprio eu, se conhecer como indivíduo e por fim, respeitar sua própria espécie, se atentar ao caminho que se percorre, colher as flores que brotam por ele, para posteriormente olhar para trás e desvelar a origem das coisas.
O verdadeiro desafio é então, preservar os segundos de nossa efêmera existência no curto espaço do que chamamos Tempo, desfrutar momentos com quem se ama antes que eles vão sem ter sido vividos, ouvir sua própria respiração, sentir o sangue correndo nas veias e o pulsar humano e benevolente há muito esquecido no peito.
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