Eu te desejo a sorte de um amor tranquilo

Por Marcos Faria



Paixão é desgastante, só na adolescência em que se é pura energia ela parece felicidade, contudo, com o tempo percebemos o que realmente é: sofrimento.
Paixão é isso, sofrimento, é a angustia, é o ciúme, a gula pelo ser … Aquela ilusão quase que lúdica de que o nosso vazio existencial pode ser preenchido com o outro, ou melhor, pelo sentimento da paixão. Mas que lentamente se mostra insaciável uma vez que não é “aquilo ali” que vai te dar a paz.
Já o amor, esse é tranquilo, a própria essência dessa tão esperada paz.
Que delícia é amar sem ter que se preocupar em mostrar, pois simplesmente está lá, no silêncio que contempla a simples presença, ou mesmo naquele sorriso que brota sem a presença, pelo simples lembrar.
Sem jogos, sem aparências, sem cobranças fúteis, sem angústia …
Ah! Que delicia é amar. Onde fazer qualquer coisa ou nada, vai lhe render um sorriso espontaneamente feliz …
Pois é, eu te desejo a sorte de um amor tranquilo.

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