Por Guilherme Copati
Fecha-se o corpo
Do meu encontro
Resta um friso
No chão da pele
Um pelo de barba mal feita
Uma teia de aranha de canto
Uma gota salva
Sob a calça
Um abraço hostil.
Fechado em prudência
O corpo se tranca,
O meu corpo trinca,
O crime, ainda por vir.
Pise com cuidado
Aqui há minas, trêmulas.
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