Barbacena

Por Carla Cruz




Barbacena altaneira, de campinas relvosas
d’onde pende suave a mais bela das rosas
em encanto gentil num jardim orvalhado.
Repousa solene sob a Mantiqueira
que abraça a cidade, essa graça mineira
e a acalenta nos braços, tal qual filho amado.
Barbacena de céu de pureza anil
dos teus filhos se orgulha o meu nobre Brasil
d’onde pende a loucura: que é em ti não estar!
Só quem foi destemido a provar-lhe a beleza
sabe bem, que de Minas, tu és a realeza
o meu céu de verão… minha casa, meu lar!

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